TECIDO ADIPOSO – UMA PERFORMANCE SOBRE O CORPO GORDO
Em um espaço qualquer, um jovem gordo se emerge. Sua cabeça gigante e mamilos ainda maiores são visíveis, mas não são apenas essas características físicas que o definem.
Ele é um produto genético, uma mistura improvável entre uma libélula e outro gordo qualquer. Essa comparação intrigante nos leva a questionar: de onde vem nossa insegurança em existir? Quando foi decretada a política do corpo perfeito?
Nesta performance, o tecido adiposo não é apenas biologia; é história, resistência e amor próprio. Ele nos lembra que a democracia dos corpos deve prevalecer, celebrando as diferenças e reconhecendo nossos verdadeiros corpos. O espaço se torna um espaço de reflexão, onde medimos o quanto julgamos o corpo do outro e questionamos nossa própria gordofobia.
OBS: Esta performance não exalta a obesidade nem menospreza quem é diferente. Ela é pensada com amor para apoiar o corpo livre, desafiando padrões e celebrando a diversidade. Viva a democracia dos corpos!